“Historicamente, a origem da Engenharia de Produção ocorre nos EUA, na virada do século XIX para o século XX, inserida em
um processo de avanço da industrialização e crescimento econômico [..] O aumento do porte das empresas impõe desafios de natureza tecnológica e administrativa, exigindo uma capacitação maior para gestão da produção e dos negócios [..] Em particular, a publicação da sua obra Princípios da Administração Científica constitui um marco no surgimento da área de conhecimento denominada Industrial Engineering. Em seus estudos, Taylor analisa em detalhe o trabalho dos operários nas fábricas, buscando identificar formas de aumentar a eficiência do trabalho humano e da própria organização da produção. Na mesma época (1913), o engenheiro Henry Ford cria e introduz o conceito da Linha de Montagem na fabricação do veículo Ford – Modelo T, na fábrica da Ford Motors em Detroit. A introdução da linha de montagem revolucionou o modelo de produção existente,em virtude do grande aumento de produtividade que proporcionou […]
[…] Nos anos 80, os países industrializados observam o fenômeno da recuperação e desenvolvimento econômico no Japão, país arrasado ao término da Segunda Guerra Mundial. Em particular, a indústria automobilística e de produtos eletroeletrônicos superam em desempenho suas concorrentes norte-americanas, oferecendo produtos de melhor qualidade e menor custo dentro do próprio EUA. Esta revolução baseou-se na revisão de paradigmas ocidentais de gestão da produção. Dois conceitos fundamentais norteiam o modelo japonês de produção: i) Gestão da Qualidade Total (Total Quality Management – TQM) e ii) produção Just-in-time (JIT).
O primeiro representa uma forte mudança cultural na forma de administrar a qualidade na produção e o segundo, um esforço no sentido aumentar a flexibilidade dos sistemas de produção de forma a viabilizar a produção em pequenos lotes com baixos custos e alta produtividade. Evidentemente, estes conceitos foram incorporados ao campo da Engenharia de Produção […].’’
*Texto de autoria de Afonso Fleury encontrado no site da POLI/ USP
O Curso na UFV (iniciado em 2000) é caracterizado como Engenharia de Produção Plena e visa preparar os profissionais para integrarem equipes interdisciplinares e articular fatores de diferentes naturezas como pessoas, materiais, informação, tecnologia e equipamentos. Os alunos são incentivados a se envolver com o projeto, o desenvolvimento, a implantação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos, e também de coletar, prever e avaliar os resultados dos sistemas produtivos.
De acordo com a grade sugerida (disponibilizada abaixo), no começo da graduação enfoca-se nas disciplinas básicas de engenharia, com bastante cálculo, como matemática, física, química e informática. Depois, dá-se início as matérias específicas, com princípios e métodos de gerenciamento de projetos, sistemas de produção, qualidade, logística, simulação da produção e as de sociais aplicadas, como administração e economia. Já na etapa final, o aluno começa o estudo específico da habilitação escolhida.
• Para concluir a graduação, é necessário fazer um Estágio Supervisionado de 180 horas e apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso.
• Atualmente, a forma de ingresso se dá apenas pelo SISU (ENEM).
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O site do curso conta com respostas para as principais dúvidas dos alunos. Acesse ao link para mais informações: Clique Aqui
Fonte: Guia do Estudante – Editora Abril
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* Retirado de http://www.dep.ufv.br/?page_id=11 e http://www.epr.ufv.br/?page_id=15